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Postado em 27 de Julho de 2015 às 16h54

Cirurgia Ortognática: quando só o aparelho dentário não resolve

Arte e Face O tratamento ortodôntico tem por objetivo movimentar os dentes dentro do seu osso de suporte, retirando-os de uma posição incorreta para um engrenamento equilibrado, onde as forças da...

O tratamento ortodôntico tem por objetivo movimentar os dentes dentro do seu osso de suporte, retirando-os de uma posição incorreta para um engrenamento equilibrado, onde as forças da mastigação possam ser corretamente aproveitadas para essa função, sem danos aos próprios dentes ou às suas estruturas de sustentação. Entretanto, muitas vezes são os ossos que encontram-se numa posição incorreta ou com uma dimensão alterada. É aí que entram as cirurgias ortognáticas.

“Muitos pacientes chegam ao tratamento cirúrgico depois de terem experimentado apenas o aparelho ortodôntico, mas vivenciaram o retorno ou agravamento do problema. Ou seja, dedicaram-se anos a um tratamento sem sucesso”, enfatiza Gallon.

Posicionar os ossos de forma que fiquem na situação ideal em relação à face e equilibrados entre si é fundamental para o sucesso e a estabilidade do tratamento. “Do contrário, os dentes é que se inclinarão para compensar essa diferença e isso levará à perda dentária num prazo médio”, salienta.

Gallon destaca que, hoje, as cirurgias ortognáticas são muito seguras e têm como característica uma técnica precisa, embora seja necessária muita experiência profissional e planejamento para sua correta execução. “Atualmente, já não é mais necessário o uso de bloqueio intermaxilar, ou seja, deixar a boca fechada por uns dias para a recuperação. O paciente já sai da sala de cirurgia com a boca movimentando-se livremente, apenas guiada por pequenos elásticos presos ao aparelho”.

O tratamento dura em média de dois a três anos e é realizado em conjunto com a ortodontia e a cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. Durante o tratamento serão feitas uma ou duas intervenções cirúrgicas, dependendo de cada caso.

Os benefícios da cirurgia vão muito além dos dentes e, por vezes, esse é até um ganho secundário, uma vez que em certos casos a cirurgia é utilizada para tratar apneias do sono, correção de estreitamento das vias respiratórias e viabilização da função mastigatória. “Muitos pacientes após a cirurgia são questionados se fizeram cirurgias plásticas, porque fica evidente a melhora da harmonia estética da face após o tratamento, pois as desproporções entre os ossos são corrigidas”, finaliza o especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial.

O vídeo mostra o antes e o depois da correção ortodôntica cirúrgica de uma face com deficiência (encurtamento) da maxila e excesso (alongamento) da mandíbula. 

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