O cuidado com os dentes passa pelo controle no consumo de alimentos com altos índices de açúcar, higiene adequada e visita regular ao dentista. No entanto, quando menos se espera surge a tão temida cárie. A especialista em implantes e próteses dentárias, Iara Giovana Gallon, da Clínica Arte & Face de Chapecó, observa que esse é um problema comum e atinge cerca de 90% da população. De acordo com a profissional, o que não pode ser normal é o paciente deixar de procurar tratamento.
Um dos procedimentos que devolve a função e a forma ao dente é a restauração. Se a intervenção for no início do problema é possível recuperar a saúde da boca com facilidade. Porém, mesmo se a cárie estiver em fase adiantada, a evolução nos tratamentos permite a reabilitação. Ao restaurar a estrutura deteriorada ocorre a eliminação do foco infeccioso.
Existem várias opções de material utilizado para restauração. A escolha dependerá do procedimento com a avaliação do dentista e também das decisões do paciente até mesmo sobre o custo. Há a restauração em resina composta (na cor do dente), coroas ou laminados cerâmicos e amálgama (restaurações escuras).
A escolha do material será determinada pela extensão do tratamento, uma possível alergia a certos materiais, o local da boca que precisa ser restaurado e ainda o valor do tratamento. Essa decisão deve ser tomada em conjunto entre dentista e cliente, avalia Iara.
Restaurações de amálgama são resistentes e de baixo custo. No entanto, possuem uma cor escura e não são estéticas. Geralmente são utilizadas nos dentes posteriores.
As resinas compostas se assemelham à cor natural do dente. Não são indicadas para grandes restaurações. Também podem manchar com pigmentos e têm vida útil reduzida.
Os laminados (facetas) e as coroas cerâmicas são confeccionados por um laboratório de prótese e cimentadas no dente. São resistentes a manchas e têm maior durabilidade. Podem ser confeccionadas em qualquer cor.
“Quando a cárie danificar grande parte da estrutura do dente, poderá ser necessário tratar o canal ou substituir a raiz danificada por um implante dentário”, salienta a especialista.
As preocupações dos profissionais na evolução dos tratamentos são a longevidade do tratamento, a rapidez de execução, a qualidade dos materiais e o resultado final.
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